Nesta quinta-feira, 7, o governador Raimundo Colombo entregou a ordem de serviço para o início da restauração do prédio público mais antigo de Lages. Trata-se do tradicional Colégio Rosa, construído no século passado para o funcionamento da primeira escola estadual da região serrana, a escola Vidal Ramos. O Governo do Estado investirá R$ 5,9 milhões na reforma da edificação, visando transformá-la em espaço que agregará cultura, aprendizado, turismo e lazer. "A educação passou por várias transformações nas últimas décadas, e a certa altura notou-se a necessidade de transferir os alunos para outro local. Agora, devolveremos a cidade um patrimônio histórico riquíssimo", disse o governador. A restauração será feita pelas empresas Stacca, de Lages, e Squadra de Curitiba, que criaram um consórcio para participar da licitação. O prazo para a execução de um ano. De acordo com o projeto, o subsolo terá três salas. Duas delas servirão para recreações infantis, e a outra será usada para aulas de música; O primeiro piso terá duas salas destinadas a aulas de dança, e outras duas para exposições de obras de arte; O segundo piso terá dois auditórios, uma oficina de artes, o museu da escola Vidal Ramos, e espaços para leitura, acesso a internet e prática de jogos de mesa; E o espaço externo acomodará um bistrô com comidas típicas da região, além de uma sala para a comercialização de artesanatos produzidos por artistas locais, e um cinema. As tratativas para que o Serviço Social do Comércio (Sesc) administre o centro estão bem adiantadas.
O Colégio Rosa é tombado pelo patrimônio histórico de Santa Catarina, e todas as características originais serão preservadas. "É um investimento alto, cujo retorno será a abertura de novas perspectivas para a região serrana", ressalta o secretário executivo do Fundo Social, Celso Calcagnotto.
Histórico
Até o início do século passado, as escolas catarinenses tinham apenas um objetivo: alfabetizar as pessoas. Todos os alunos frequentavam a mesma classe, e eram ensinados por um único professor. Quando assumiu o Governo pela segunda vez, em 1910, o lageano Vidal José de Oliveira Ramos ergueu uma nova bandeira: o ensino sistematizado. A partir daí, a escola passou a ser vista como peça fundamental na engrenagem de um Estado que lutava para desenvolver-se. O primeiro passo foi à implantação dos chamados "Grupos Escolares", um modelo que fazia sucesso em São Paulo. A proposta contemplava a separação das turmas, de acordo com o sexo e a idade.
A história do Grupo Vidal Ramos começou a ser escrita em 6 de janeiro de 1911, quando o então prefeito de Lages, Otacílio Vieira da Costa, doou uma área de terra para o Estado construir o prédio. "A localização central e a arquitetura arrojada traduzem a forma com que a educação passou a ser tratada", comenta o secretário de Desenvolvimento Regional, Jurandi Agustini.
O grupo foi inaugurado em 20 de maio de 1912, e naquele ano, atendeu a 253 alunos, divididos em oito classes. A idade variava entre seis e 15 anos. Os meninos estudavam no piso inferior, e as meninas no superior. Eles entravam na escola por acessos diferentes, e não se cruzavam nem no intervalo das aulas. Esse sistema foi abolido alguns anos depois, com as transformações pelas quais a educação passou.
Não demorou para que os lageanos passassem a chamar o prédio de "Colégio Rosa", e o apelido acabou perpetuando-se. A escola Vidal Ramos funcionou no local entre 20 de maio de 1912 e 29 de julho de 2011, quando um novo espaço foi inaugurado. A partir daí, a Secretaria de Desenvolvimento Regional passou articular a reforma. O primeiro passo foi a abertura de um processo licitatório visando a contratação de uma empresa habilitada para realizar estudos técnicos e desenvolver o projeto de restauração. O projeto custou R$ 180 mil, e foi concluído em novembro do ano passado. Dois meses antes, outra empresa foi contratada para reformar o telhado e a cobertura. A medida foi adotada para acabar com as infiltrações de água. O investimento foi de R$ 324 mil.
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